Meus amigos vivem indo para céu. Não sei o porquê desse gerundismo constante, dessa vontade exótica de transformar seus rostos em espécies de camafeus, fazer panquecas de saudades a cervejadas vãs. Alguns só ameaçam, e aí compreendo. Idade, essas coisas. O mal de meus amigos sempre foi a maneira radical no convívio com a Terra. Quase todos, com exceção dos conhecidos. Estes, às vezes, também sobem, mas no caso a compreensão substitui o camafeu. Sobra consolo quando falta proximidade. Um dos últimos, falei com ele há horas, e já agora me parece que sonhei apenas. Nunca mais me faltará em arquétipo, mas em pupilas, aí sim. E nos jogos de Natal... amigo oculto, secreto, essas coisas.
domingo, 27 de novembro de 2011
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