Concordou com o mérito, mas recusou a oferta. De fato, ele ficaria rico se aceitasse a proposta de se mudar para Roraima e trabalhar para a ong americana de preservação das fontes de perfumes da floresta. Aquilo era de uma riqueza quase inesgotável, e havia proteção dos índios e a colaboração da lei, o que facilitava as coisas. Nem pedágio teria que pagar às tribos, porque estava a serviço do interesse comum ao lugar e à ong. Nem precisaria dizer-se estrangeiro em seu país, porque utilizaria um salvo conduto emitido pelos próprios cobradores. Nem teria que providenciar casa e comida, porque tudo já estava previamente providenciado. Depois, conhecia botânica como poucos, graças ao seu doutorado em famosa universidade pública brasileira. No fundo, chegou a sentir-se um idiota por recusar a oferta, a coisa parecia não cheirar e nem feder. Só que achou estranho tanto dinheiro. Vaticinou, por lógica ou intuição, uma vida tranquila para os seus filhos e até netos, mas, aí sim, cheirando mal...
quinta-feira, 3 de março de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário