Arranca as patinhas da rã e assusta os outros. Prende o peito do escorpião com pinça e atiça o cachorro. Leva uma cobra mansa, mas que ninguém sabe mansa, na bolsa. Seu pit-bull não tem coleira. Da coleção de aranhas, solta apenas a caranguejeira para os visitantes. Pelo asco, não pelo veneno. Traz nos bolsos minhocas gordas, que parecem eletrizadas com seus pulos assimétricos. O lagarto gordo só liberta na mesa do restaurante na hora da sobremesa. A barata costuma vir antes. Ratos brancos nos teatros cheios, cansou de soltá-los. Tem optado pelas tarântulas, seguidas pelo planejado grito de alerta. Nos sapos já não vê mais graça e o aquário com baiacus depende de muita estratégia para levar alguém ao pânico. Deu pra aplicar sanguessugas nos passageiros à sua frente nos ônibus lotados. No âmago de si, porém, planeja tomar juízo. Fará um bom curso de zootecnia, e pronto.
sexta-feira, 4 de março de 2011
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