Conhecê-lo no terreno dos malefícios, Sofia não o conhecia. Depois foi um tal de benzinho pra aqui, benzinho pra ali. Enigmática essa imperfeição. Uma vastidão de me toques deixou Sofia no máximo da amplitude. Era capaz de duvidar das perversões que falavam, enquanto traçava o mapa geográfico dos pontos de Guilherme. Erro e eco, que fossem os outros. Berro que deixassem a ela, solto nas intensas paixões que com ele fez por merecer, palerma. Um quê que confunda as regras, uma Lua que não trouxe à mostra. Grávida, a Sofia. E aqueles quatorze bem vividos anos deram-se a ré sem razão: sem despedida, uma barriga aos crescer os dias. O remoto cortejo inexistiu então dali em diante, e Sofia só pensava em extrair da vida tudo o que dela tomou sem percepção ou eixo. Jôndipe nasceu depois dos nove regulares meses: parecia um pirata do Caribe, ela dizia orgulhosa e indiferente.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário