Todo núpcias, Laerte conseguiu se encontrar com Lucimar no fundo da capela. O empecilho passara e tinha nome: timidez. Não que tivesse ocorrido de vez, houve o incenso, que num golpe de coragem ele acendera para ela, budista. Daquela data ao batizado do vizinho ainda se passaram dois dias, mas o que são dois dias numa troca de olhares de seis anos? Sem hora marcada, metida de bedelho ou estratégia, foram fumar e se disseram apaixonados. Voltaram com a sensibilidade à flor da pele, de mãos dadas e então anunciaram o noivado, com casamento marcado para o dia seguinte. Laerte e Lucimar dispensaram o sonhado convite com LL na capa, por amor à urgência. E dormiram sozinhos pela última noite, atormentados de ontem... e sonhando com o dia de amanhã.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
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Olá Grande amigo.
ResponderExcluirEstou um tanto quieto esses tempos, não é? Trabalhando muito, com pouco tempo para a arquitetura das letras.
Mas estou chegando.
Abraço.