Foi assim... como essas folhas que às vezes caem em nossa frente quando estamos passando. Sabe? O passarinho, que subitamente pousa no muro, olha pra gente e voa. Não sei... aqueles cochichos que a gente escuta quando anda pelos corredores noturnos de um hospital. Muito de repente. Muitíssimo sutil. Como aquela pergunta que ouvimos na conversa alheia da fila do banco. Depois não sabemos se a resposta foi dada, porque o barulho atrapalhou. Mesmo tentando, não consegui prorrogar. Minha disposição era menor que o instante. Durou somente o que durou... e foi pouco. Dali pra frente, sempre tão periclitante, com uma avidez funesta, passei a acreditar no acaso.
sábado, 14 de janeiro de 2012
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