Imbróglio besta, com a alcunha de vendeta. Putz, juridiquês, doutor! Coisas do crime, caro Cartoval. Não sei, não, isso me lembra palavras de juiz, manja? Fedelho, bedelho, essas perambulações babacum est, diacho de um latim tirano. Ledo engano, Cartoval. Exceto o “besta” que é tonto, são vocábulos beligerantes. Arrasou, doutor! Mas, ara, será que isso me sara? Da vendeta? Não sei, Cartoval. Vai de você, compreende? Soprar minhas palavras ao vento de uma vingança é por um pé na sentença ruim. Então qual é manha pra evitar a prensa? O perdão, Cartoval, o perdão. Não elimine o homem. O que? Dar gosto pro titica? Agradeço, mas passo. Decifrar-te, Cartoval, é como compor caricaturas com as nuvens do firmamento. O senhor é meio boila, nu’é não doutor?
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
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Rs, esse texto é muito bom: um universo inteiro desenhado em dez linhas. Abraço.
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