Plangente até as tripas, outrora Toninho disse que ria. Contou que viveu o espalhafato nas vidas passadas: uma em Brejinho das Almas, outra em Morradinhos, locais nos quais nunca foi rei ou príncipe guerreiro, porque a ordem política era outra, segundo seu vidente às avessas das sessões de regressão. Entretanto cumpriu sempre os designos de bon vivant, rompendo medos, adversários e hímens. Macho mor dos vilarejos distantes chegou a mandar na lei e na ordem, mas quem mandou morrer? Dessa vez nasceu assim, com esse ímpeto lascado para sofrer, mesmo depois de descobertos os fantasmas nostálgicos. E quando tenta fazer as vezes de audaz, intrépido ou vigoroso, o mal que causa é o da gargalhada alheia. Honorião do bar, por exemplo, desafiado por Toninho para duelar o amor de Vilma, morreu de rir. Morte muito lamentada por Vilma, diga-se.
domingo, 29 de janeiro de 2012
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