Duro e filosofal deu uma pausa ao copo. Por que quem me ama precisa de dinheiro? E virou rápido outro trago. Nas redondezas da alma o clima lhe era nebuloso. Contou as notas, insuficientes para o amor, já sentindo a repulsa que causaria em casa. Nem uns trocados para os beijos de boa noite, uma conta de luz quitada para a clareza dos bons sentimentos. Sendo e cedendo, nunca seria essência eficaz de si próprio. Haveria que pedir mais uma, vagar nas redondezas do destino e se tornar imóvel ante as perguntas pelo pão, já consumido pela prole nos cursos de pilates, cabeleireiros e terapias pagas para lhes ensinar a viverem duros. A outra opção era o rompimento, que não lhe era caro, mas saía mais em conta.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
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