Não há mistério, pensei, surpreso por me encontrar junto com meus antigos amigos naquela visão do parque de diversões que se movia com luzes frenéticas em esferas, vai-e-vens, serragem e pedras britas pretas a lhe cobrirem o chão. Senti o balanço insano e selvagem da cadeira enferrujada, na parte mais alta da roda-gigante. Tempo e cenas se estendiam em sequências duradouras, compassadas pela música ruim dedicada pelo moço de camisa amarela à jovem loira de jaqueta jeans com prova de muito amor e carinho, que antecipava um convite para o trem-fantasma com direito a um ladinho para o aperto de mãos tensas e psius aos gritinhos histéricos dos medos que habitavam cada uma das curvas. Nesse presente, percebi o carrossel que se agigantava, quando os cavalinhos pintados não pararam mais de subir e descer... subir e descer.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
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