Não é sabida a liberdade de Zeca. Ele, lancinante, que golpeia falas e rudezas para todos os lados. A priori seria seu livre arbítrio em ação, mas mais se parece determinismo. Portanto, a culpa por tanta bobice e inconveniência não seria dele, mas já teria nascido com ele. Desculpe-me, mas não seria possível a Deus planejar um ser assim: grosso e atacado. Sim, deve ser o livre arbítrio. Ainda outro dia, entre salpicar súplicas ou arrancar mudas dos vasos, optou pelas súplicas, porque as plantas eram daninhas. Foi a única vez, pela prospecção do mal, que o vi posando de humilde, pelo direito a não agir. O que perdeu em gesto ganhou em perversidade. E Zeca riu, o riso dos debochados.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
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