Emitiu um beliscão e, de pés juntos, aplicou um desses jogos de “nada com isso”. A negra de todas as perfeições fez-se de morta sem perder a cadência, como se o fogo não fosse com ela, fogueteira. Continuou no passo daquele ritmo torto, como se a gramática da coisa escrevesse torto por linhas perfeitas. Taquara rachada, a cara do cara, com cena de aceno ao comportamento tonto, como se o hímen a menos não lhe fizesse falta. Vão na história de conquistador barato. Além do parecer portátil, já não carregava mais nada o macho ex-triunfante, como se os caninos lhe tivessem sido arrancados – vampiro banguela. E a negra do comércio humano, pôs ao léu as cadeiras remeleixas, como se o sujeito, defunto fresco, pairasse insepulto naquele baile funk.
domingo, 25 de setembro de 2011
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