Cada espécie deixa claro o que quer. O Gonçalo, por exemplo, pleno de recursos, surta. Desmantela o tempo. É da espécie empinada, previsível e revisto como falsas palmas, beijo de bom dia, onomatopéias de gagos. O condão de sua varinha demonstra ter cãibra ou insurreição para não agir jamais. Claro que quer apenas se dar bem. Muda obtuso quando preciso. Vai assim como quem fica. A razão que emoldura depende dos olhos do espectador. Naquela gamela onde o cachorro come, ontem mijou. Dá pena de ver o bicho recusando a ração. Mas quem fica paga estadia; e Gonçalo sentiu a fera que andava às tontas no bicho. Mal dormiu na cadeira, sentiu nos pés a massa mole canina... quente. Era a outra espécie... deixando claro...
terça-feira, 20 de setembro de 2011
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