Um ponto preto era a referência. Na pele. Haveria de ser encontrado nas costas, mas não. Apenas cinzas pintas espalhadas aqui e ali. Umas marrons escuras. O rodopio da procura pareceu passo de dança larga, observada a binóculos. Às vezes, microscópios, quando dúvidas surgiam: se pretos, se só escuros? Estranho não ser encontrado o que havia sem dúvida. Fora prescrição labiríntica de um mapa de tesouro. No ponto haveria a senha. Algo como uma letra composta de minúsculos sulcos da pele. Quem sabe um traço tanto maior na vertical. Outro no topo, horizontal. Um menor, também assim, saindo do meio do maior. Espécie de efe, que talvez fosse a fórmula da felicidade.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
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