Arguo: desse jeito, não! Marinelza, nem tchum. Parece alada, voando nas explicações à guisa de me fazer entender. A verdade é que essa verdade chegou tarde, e me pegou de cérebro ralo e estômago ocioso. Às labaredas destruo a casa que já fora obsessiva de amor por Marinelza, quando nem os santos desconfiavam. Aqueles garbosos algarismos que lhe cedia para a correnteza cotidiana viraram clarão. Nem a manteiga, que às vezes ensopava o pão nas noites mais gastronômicas, vaga pela geladeira. Marinelza deu conta de acabar com tudo. Não me faça isso, deixe daquilo. E eu, que julgava as regras grotescas sinal de compaixão estável... Que obstrui trilhas de sucesso, por Marinelza. Até as páginas do dicionário ela usou pra se limpar, me deixando sem palavras. Grossa.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
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