Quis o quiosque do canto, apontado por gestos, porque era mudo. Que monstro! Comentou a gerente do hotel, mas ele não ouviu – também era surdo. Bem que tentou pedir ovas de esturjão, para acompanhar o vinho. Pedido que resultou em resmungos, de ambas as partes. A gerente ofereceu-lhe um emplasto de erva-de-santa-maria, pensando em curar alguma torção na boca. Nenhuma perspectiva de entendimento. Entediado, aquele símbolo do silêncio abateu um pão de forma à reles manteiga. Pretensiosa, a gerente bem que julgou ter entendido tudo. Entusiasmou-se ao ponto de incluir em seu currículo o domínio de LIBRAS.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
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