Recheou de insanidade sua obra de arte. Havia moscas e tenebrosos insetos dispostos a dialogarem com as pessoas. Não fiquei até o final, para ver comprender o êxito do diálogo. O pernilongo parecia chorar. A barata buscava, quem sabe, uma metamorfose capaz de torná-la humana. O escaravelho, choramingas, mexia o narigão numa conduta que prenunciar o rompimento da barreira de espuma de barbear que os cercava no centro da mesa, ou da arte pela arte. Sem um bom tubo de inseticida não sou ninguém nessas performances...
segunda-feira, 11 de junho de 2012
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