Acabo de lembrar. Tivemos um papo no continente, antes do barco partir. Seria capaz de me lembrar, não fosse esse naufrágio. Ele falou qualquer coisa acerca do casco, um raspão, quando atropelou e matou o nadador solitário. Um amassado, ocorrido no monte gaivotas oleosas, depois daquele vazamento de petróleo. Mas debaixo desse cenho austero ele guarda o segredo, dá para perceber. Quer dizer, para supor. Perdeu a fala, após essa colisão o barquinho de turistas. Daqui a pouco chegará a polícia, para perguntar-lhe se tinha autorização para navegar. Pode apostar. Sempre existiu e sempre existirá gente xereta nesse mundo.
domingo, 3 de junho de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário