Certamente porque o azul desse céu há de escurecer até um tom que deixa de ser, não digo agora sua cor. Essas incógnitas do olhar, eu juro, não são distrações. Estão aí, sim. Tão mais reais quanto a abelha que gruda em nossos cabelos sem finalidade alguma. Todos pensam que isso é óbvio, porque ninguém escurece com tal intensidade da tarde para a noite. Meio tolos, comparamos tudo a nós mesmos, esquecendo por esses lapsos que, nesse momento, não somos o centro do universo. Aliás, devemos sê-lo somente na hora da morte, quando nossa grandeza de então deixará um pouco mais de ar, para que outros respirem.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
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