O intrépido intento levaria a vila à salvação. Carente de gente, o lugar passara pela evasão em massa, depois da propagação do mosquito. Hilário, o dedetizador, fora linchado e enforcado na praça da matriz, horas antes da debandada. Mongo, seu amante, jurou vingança e progresso. “Não necessariamente nessa ordem”, advertiu, plagiando o filme insano. Pôs à venda o lugarejo, depois de anunciar o fim do mal por toda a região. Ignorando a desconfiança, a população voltou, mais pela avareza do que pela certeza. Picando e matando, todos os mosquitos também chegaram ao fim... junto com o povo. Só Mongo sobreviveu, porque não bebeu da água pública, que envenenou.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
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