Num lugar do morro Mancha Negra, cuja viela não quero lembrar, vivia, faz pouco tempo, um avião do tráfico, dos de FAL, Uzi e três-oitão, fusca velho e colete a prova de balas obsoletas.
De comer, mais espetinhos de vaca que de carneiro, além da gororoba daquilo que restava disto; aos sábados, feijoada e cachaça barata. Do que sobrava da grana, drogas, uma camiseta ou outra, Nike paraguaia, e tênis “de molas”.
Tinha no barraco uma avó que passava dos quarenta, três ou quatro esposas que não chegam aos quinze e um moleque, para os pequenos bicos.
Quando se aventurou à gerência, tomou dois tecos na cara. E apareceu coberto com melhor lençol moinhos santista, que genitora guardava, caso se tornasse um “cavalheiro”...
De comer, mais espetinhos de vaca que de carneiro, além da gororoba daquilo que restava disto; aos sábados, feijoada e cachaça barata. Do que sobrava da grana, drogas, uma camiseta ou outra, Nike paraguaia, e tênis “de molas”.
Tinha no barraco uma avó que passava dos quarenta, três ou quatro esposas que não chegam aos quinze e um moleque, para os pequenos bicos.
Quando se aventurou à gerência, tomou dois tecos na cara. E apareceu coberto com melhor lençol moinhos santista, que genitora guardava, caso se tornasse um “cavalheiro”...
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