Lia e sofria, e havia males que nem doer doíam. Elitério achou que de um desses, sem dúvida, padecia, sentia e ninguém via. Como, no autodiagnóstico, também mal os entendia, definiu-se, não sabia, com síndrome de rimas tolas ou quem sabe um declínio neurocognitvo menor. Poetagem ou dificuldade na aprendizagem. Afinal, estava lá, no manual. Confessou-se certo temor. Havia doenças novas: desregulagem perturbadora do humor ou, quando nada, uma psicose atenuada. Doeu na gente a morte inesperada de Elitério, atropelado pelo caminhão de carvão. Sem uma solução para os seus males... sem um diagnóstico definitivo.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
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