Ali, aleatórios, gesticularam insultos, e tanto-fazes e culpas-suas. Não cabe às redondezas tentar entender motivos, que devem surgir dos hábitos dela ou dele de destroçarem ideias ou observações: um do outro. Banidos da reflexão e do silêncio ofendem-se mutuamente. Basta um amarelo, para que ela diga azul e ele enxergue vermelho. Não há sustos ou dúvidas, só um sangue superficial e traquina que lhes sobe às cabeças. Tortas hipóteses, argumentos capengas, conclusões inconclusivas. Depois se dirigem à estrita plateia dos amigos. Espirituosos e sorridentes confessam estridentes que vão se casar no mês que vem. Optaram por viver felizes para sempre.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
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