O dia nasceu sobre algas de um lodo inconstante. Nesse jardim de verão, a chuva faz graça ao Sol e foge, descabida. Os passarinhos mal conseguem completar seus cortejos, para a infelicidade da música que compõem, com seus cantos e trinados picados aos pedaços. Claro que me recuso a soprar no bafômetro. Esses romantismos bilaquianos só podem refletir alguma espécie de porre, e a lei é implacável. Quando a natureza não quer, os pássaros não cruzam.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
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