Tomaram cana, jeito, não. Um naco de chouriço, caldo de feijão. De olho no Joaquim, de olho no rabo de saia, um e outro olho. O português, bom coração, ralhava, mas servia. Pagariam, atrasados como sempre. Era o jogo, o pouco caso, bolo da eterna trama: bêbados e o dono do botequim, mais a moça que passa, irmã gêmea das canções vadias. Depois, o delírio. A lira que nunca soube de nota alguma, do poema puro ou do comércio humano. A cara de poucos amigos, pinga com groselha e pronto. Rumo pra casa porque a sobremesa foi servida etílica, sem exagero ou privações domésticas. O bar fecha a essa hora, que fazer? Picas. Pouco a pouco, para nunca chegar a lugar algum, nem enxergar divagações sem sentido.
sábado, 31 de dezembro de 2011
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