Dialeto bem que utilizou. Tentou minimizar a culpa com um “vacilo do mano”. Também deu sorte quando a doutora o xingou de bipolar. Fazer o quê? “Coisa da mente”. Tão misteriosa que a própria razão desconhecia. Melhor mesmo foi o “fausto consumado”: um trocadilho que o advogado de defesa mandou ver para a redução da pena, assegurando aos jurados que ele não era o diabo que pintavam. As últimas conseqüências foram inevitáveis: santidade zero, delito um. Placar razoável, sem a pecha de goleada, que resultaria aí em cinco anos de reclusão. Bacana! À luz da fresta que lhe cabia iluminar, foi a maior glória. Melhor sentença que daquele burguês otário, psicólogo famoso, que ele mandou pro saco com dois tecos do tresoitão. Porque o cara era um mala!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
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