No olho d’água havia sequelas de bizarras coisas contemporâneas. Uma carcaça de computador, algo como peças de eletrônicas tralhas, trânsfugas plantas urbanas que, ao que pareciam, um dia haviam ornamentado algum jardim. Lá, afinal, tratava-se de uma mata. Lugar estranho a tantos avessos, cujos acessos pouca margem davam à imaginação. Como teriam parado ali? Ubíquo dilema. Ambíguo problema. A ideia, no fundo, era apenas passear a pé pelas arestas da cidade, onde a esperança que há de uma quina de bucolismo pudesse apaziguar a alma e encher os pulmões. Deu tosse.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
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