Conhece minha devoção, Edileuza. Quando por ela faço alguma coisa é para engrandecê-la. Ninguém é mais indicada que você para acomodar esse pensamento. Falarei e você vai ouvindo. Teria muitas pessoas para ouvir-me, mas você é mais célebre, austera. Ainda que para completar as frases, quando me foge o pensamento, uma outra palavra, você não seja, assim, um primor de elegância, sempre espera pelo meu raciocínio. Gosto disso. Até das repetições você não reclama. Quem, senão você, Edileuza, é mais merecedora desse proselitismo. Bem, foi em novembro, me veio aquele desejo de escolher, entre as senhoras mais distintas da aristocracia brasileira, aquela que pudesse entender minha volúpia verbal. Daí, você, Edileuza. Dá pra entender?
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
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