Caligrafia torturada. Coerência metafísica. As baboseiras mentais de Idalícia são explícitas. Mezzo vulgaridade, mezzo moléstia daquela cabeça emperiquitada por cílios, brincos e coisas ativas por dentro. “Idalícia não tem infra!”, diz Betão, seco e sórdido. No fundo entendo aquele seu quê de gueixa saquêzada. Inacessível à reflexão ou mesmo papo besta. Não há neurônios que não se esfacelem com tanto álcool. Só toma cerveja para ficar sóbria, caso contrário, destila “usque e vóka”, que é como trata os íntimos. Tufão ou vaca fria, Idalícia se põe parceira das estrelas, todas as noites, de todos os dias, anos, décadas. Impropério noturno que não sabe viver à luz. No fundo, que nunca teve, Idalícia é até gente boa. Divide irmãmente a herança familiar, em quantos copos forem necessários... e brinda a cada fragmento!
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
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