
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Garantia é tia

segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Etrusca

domingo, 28 de novembro de 2010
Jornadeou da casa

sábado, 27 de novembro de 2010
Consulta iniciada

sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Na bacia

quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Deu conta

quarta-feira, 24 de novembro de 2010
No fundo da gaveta

terça-feira, 23 de novembro de 2010
Muito solidário

segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Portanto é pouco

domingo, 21 de novembro de 2010
Filme idêntico

sábado, 20 de novembro de 2010
Prudência e olfato

Prudência e olfato nunca foram o forte de Laércio. Produzia insuportáveis flatulências em elevadores ou velórios, com a desfaçatez de um pardal aos defecar sobre a toalha de linho branco na qual pousou para ciscar algumas migalhas de pão. “Porco”, ouvia às tontas, mas não se importava. Aliás, “anta” também lhe cairia bem. Sujeitão escroto e sem noção. Inconveniente de merda. Parlapatão impróprio. Coisa ruim. Boca de bueiro, bunda fétida, buraco de esgoto. Escapamento de privada, chaleira de chulé, vapor de bosta. Vulcão de rato morto, em erupção permanente. Turbo de odor. Traseirão gaseificado.
Porque esse negócio de proteger personagem que peida, só porque o criamos, é coisa que me recuso a fazer. Terminantemente.
Porque esse negócio de proteger personagem que peida, só porque o criamos, é coisa que me recuso a fazer. Terminantemente.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Caligrafia torturada

quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Para crianças

quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Percalços passados

terça-feira, 16 de novembro de 2010
De súbito

segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Hipócrita equivocado

Hipócrita equivocado, acertou no elogio. Depois porcamente lambuzou-se, porque o tempo passa. Arrependido da contratação, o chefe escondescondeu suas intenções, para jogar com moeda idêntica. Aquilo haveria de render a forra! Mal acabado o dia D chamou Juvêncio num canto, ditou louvores, admirou-se se, aprovou atos e palavras, mas, lamentavelmente... meandrou conceitos, tergiversou situações e... rua! Sem mais mínimos detalhes. Juvêncio tentou lamento, pranteou argumentos e até ajoelhar-se fingiu. Tarde! Melhor reduzir despesas com eventuais joelhos rotos da calça à prestação. Então donzela estuprada, simulou o apelo. Altivo funcionário, proferiu competências. Malandro cambaleante, asseverou chantagens. O chefe aflito falou em nova chance, mosaico notório de pequenos golpes. Juvêncio ainda sorriu inútil, antes de pedir aumento.
(Rio de Janeiro - RJ)
domingo, 14 de novembro de 2010
Elo do escândalo

Elo do escândalo e erguerei estátuas aos envolvidos! Não serei porrete na mão de cego, se não posso ser báculo pontifício. Às favas com o fedor das vítimas! Tenho a alma pincelada de pechas alheias, e já chega! Na hora de mandar matar fui voto vencido, agora querem eleger-me? Ziguezagues não alisarão meu ego. Tenho créditos a zelar e uma importância histórica na condução dos destinos dessa conceituada empresa. Tenho um país secreto no cérebro e decisões tomadas, no cofre. Aqui, não, sujo de sangue e ingratidão, não! A freira morreu porque quis; foi avisada da perversão circense dos senhores todos. Os outros mortos também sabiam. Não existe exegese para a nossa conversa mansa, os senhores sabem, são cultos. Freqüentam arte e lêem clássicos. Só sairei dessa empreiteira em silêncio se a pasta vencedora da licitação estiver aqui ó, sob meu braço forte. Caso contrário, amigos sócios, feitiço só pega se for bem feito! Tenho dito.
(Rio de Janeiro - RJ)
sábado, 13 de novembro de 2010
Quebrou o lacre

Quebrou o lacre... e viu que era bom. O prazer percorreu-lhe o corpo, saciado enfim após suar por horas. Nunca nutrira pelo chá grandes paixões, exceto nos tempos de gripes, mas aquele, gelado, no lugar adequado, deu ânimo. Tempo não havia para as boas sensações de provisório. O ruído da fábrica era inequivocamente rápido para deslumbramentos. Como querer fazer amor e não ter com quem: orgasmo implorativo, aquele chá, naquela hora. O pai contava sempre do bem da água para o corpo. Palavras com frescor. Agora, depois de anos, de encabulamentos, daquele chá, compreendia com inocência inquietante a voz do pai. Parecia prestar venerações no estalo do palato. Reverência retardada, sentia que era. Talvez até nunca a descobriria, sem aquele chá.
(Rio de Janeiro - RJ)
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Trocar o lugar

quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Então do nada

quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Conciliação não

terça-feira, 9 de novembro de 2010
Antes do angu

segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Silêncio de crocodilo

domingo, 7 de novembro de 2010
Pitonisa invertida

sábado, 6 de novembro de 2010
Uvas azuis

Só achei injusta a surra vermelha que o padeiro Valdir aplicou-lhe sem piedade. Célia só insinuou que, enquanto ele passava buzinando dourado, para vender aqueles pães verde-musgo, sua mulher dava voltas com o cinza do Sérgio, porque os tinha visto... na praça prateada.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Hematomas redondos

quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Bulir com Buda

quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Gratinou batatas

terça-feira, 2 de novembro de 2010
Vergonha velada

segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Outro corte

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