Quer que eu me aposse de suas portas? Saia. É um jeito assim de não deixá-la entrar novamente que me fará guardião de seus caminhos. Já tenho um turbilhão de poderes menores: seus jogos de armar, suas depressões, suas mandingas. Depois não pense que passará de uma melhor para essa. Que levará a mobília, quando quiser, ou as chaves que serão minhas, quando puder. Perder faz parte da sina, aprenda. Esses devaneios me fizeram enxergar as obviedades, desculpas e enxaquecas. Não vou tilintar taças pra dizer agora esqueçamos tudo. A calma que você nunca teve, nas questões e pendengas, agora me pertence. E se alguém vai tomar uma ducha mágica, esticar o corpo ou refazer a maquiagem, esse alguém, meu bem, sou eu.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
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