
O cego Honorinho não era de todo feio. Bem situado, morava em casa própria, obtida com o dinheiro das esmolas, que ainda lhe sobrava, para viver com fartura e certos prazeres. Não via o feio das coisas, mas enxergava os corações. Acabou por se enroscar na traça de Carmen, e dar cacife ao santo, enfim depositado no altar da paróquia, para a sua glória eterna. Dizem que foi paixão à primeira vista.
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