terça-feira, 23 de agosto de 2011

O gato recortado

O gato recortado daquela revista, apesar de banal, deu certo ar de graça na naquela parede lisa e lambida do acesso àquela casa. Tendeu ao estável, quando havia um lapso, mas só melhorou um pouco. Aquela família, afinal, perante as cismas ou os enigmas, na certa desejaria colocar aquele elefante, à venda para jardins naquela casas de flores. Na falta é que foi o gato. O acesso àquele átrio, de fato, nada tinha a ver com aquilo. O fato é que posta, a estampa clareou o ranço naquilo que lhe foi possível: assim, sem vida. E embora aquilo não fosse coisa que se fizesse, conferiu certa beleza à vida, perante aquela porta óbvia. Outro trânsito, quem sabe um sonho besta de decoração. Daquela data pra cá a cola não soltou, e continua aguçando a visão de quem passa naquilo. Ta lá o gato, ou aquilo outro. Quem saberá?


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