
Pos advogado e protocolou na Justiça o pedido de localização do túmulo e exumação do corpo de Bento Santiago, o Bentinho, e de seu filho Ezequiel. A finalidade era a de revolucionar de vez os estudos literários brasileiros: promover um teste de DNA, que eliminaria determinantemente a dúvida quanto à traição da senhora Capitolina, dizia Rosário. O arguto advogado cobrou-lhe os tubos, e até localizou o túmulo de um Bento Santiago, no cemitério de Caju, morto em 1905. E, por uns inúmeros outros cruzeiros, o de um Ezequiel Santiago, morto em 1946. Tratou da papelada, recebeu o grosso dinheiro de Rosário e executou o processo e a ação. Com o evidente resultado negativo em mãos e completamente descapitalizado, Rosário procurou a Academia Brasileira de Letras. Na entrada, observou o malicioso riso da secretária, quando declarou sua intenção. Rosário rezou-lhe um terço de difamações, e saiu do prédio aos gritos: “aqui ninguém é sério. Todos temem a verdade!”.
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