
Foi na frente do salão da igreja avivada que o delegado João Lobo e sua equipe tiraram a vida do rapaz. Prisão, júri e condenação foram realizados ali mesmo, e não demoraram mais do que cinco minutos. À ação do moço de pegar os documentos na bolsa de couro que trazia, já levou três tiros, e recebeu a ordem para entregar-se. “Pra que essa boca tão sanguinolenta?”, ainda gritou Lobo, com o revólver em punho. O moribundo balbuciou engasgado: “meu nome é Antonio Carlos. Sou organizador da parada gay”. Lobo percebeu o equivoco e riu do erro, um riso amarelo. José Belo, contam, continua fazendo coisas feias.
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