
Os anos se passaram, a população de Pau de Fora crescia à escala decimal. O amor de Jasmino pelo lugar, no entanto, era cada vez mais arrebatador. Fez uma ponte, onde não havia rio. Ergueu um morro, para instalar um Cristo Redentor. Do buraco, fez a piscina pública. Contam os últimos habitantes que Jasmino só superou suas façanhas empreendedoras na inauguração do cemitério que, segundo ele: seria composto por vários túmulos de mármore branco. Na manhã daquele dia, Jasmino se suicidou na porta da necrópole. O cadáver tinha nas mãos um bloco de flores, esculpidas em alvo mármore.
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