Foi que fez feio. Gracinha para os outros. Chegou perto da toalha da moça e, estúpido, trocou o bronzeador. Embalagem igual, mas com pó-de-mico misturado à pasta. Marcinha nem viu. Passou pelo corpo e danou a se coçar. Um sofrimento de cadela atropelada, coitada. Raspava-se, contorcia-se e chegou a pedir socorro. “Querendo, eu posso melhorar você?”, disfarçou o criminoso. Sim, ela disse, quase como pedido de pelo amor a Deus. Já com um balde de água ao lado, ele a lavou. Foi alisando aqueles braços roliços, aquelas costas brilhantes, aquele rosto corado. Ela enterneceu. Viu bonito, o mau caráter do Umbelino. Não fosse o falastrão do Zequinha, teriam até namorado...
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Aquela gordura
Foi que fez feio. Gracinha para os outros. Chegou perto da toalha da moça e, estúpido, trocou o bronzeador. Embalagem igual, mas com pó-de-mico misturado à pasta. Marcinha nem viu. Passou pelo corpo e danou a se coçar. Um sofrimento de cadela atropelada, coitada. Raspava-se, contorcia-se e chegou a pedir socorro. “Querendo, eu posso melhorar você?”, disfarçou o criminoso. Sim, ela disse, quase como pedido de pelo amor a Deus. Já com um balde de água ao lado, ele a lavou. Foi alisando aqueles braços roliços, aquelas costas brilhantes, aquele rosto corado. Ela enterneceu. Viu bonito, o mau caráter do Umbelino. Não fosse o falastrão do Zequinha, teriam até namorado...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário