
Daiana se atracou à barriga gorda. Bulinou partes fáceis de Edvelson. Beijou-lhe a nuca, no vão entre o capacete a gola da camisa. Empinou-se à vista dos olhares vãos, dos espectadores de calçada, mirados nos seus glúteos flácidos, sobre o fulgor do aço. Calça e cérebro funk. Queria mostrar o anjo. A divindade azul-caneta tatuada na base de sua coluna vertebral.
Edvelson, sangue quente, ardia de ódio, e desviava dos grupos de apreciadores angelicais. Acelerou mais, na descida.
Não lembro se naquela noite nos suicidamos, disse ao anjo-de-guarda que lhe pareceu nebuloso, trajando um uniforme do Corpo de Bombeiros.
Agora que li tudo, declaro que suas crônicas são coisa muito fina,
ResponderExcluirum misto de Dalton com Dinorath. Podem ser mini mas jamais serão cretinas.
Já vejo lá na frente um livrinho de bolso,
com o texto e a ilustração abertos
frente a frente em página dupla.
Muito sucesso, Alaor.
Abração, Geraldo Hasse