
Na inocência clara havia as aplicações, pós-almoços, das horas sonolentas sob os brancos e amarelos que vinham do céu, Sol abaixo. Adolescência luzidia trazia as primeiras tonalidades cinzas, fraquinhas, quase alvas, dos crepúsculos vespertinos.
Então veio a maturidade, adulta feito o preto, tentando o embargo com as negociações solares. Mas o que é do homem a noite não come. Uma iluminação repentina subiu estômago acima, e veio dar nos olhos. Pus na mesa de barganhas as noites longas do inverno, e trago comigo esperanças luzidias, cintilantes, que recebi em troca. Hoje tenho ações ao portador da primavera!
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