
Quem sacia a sede, se coça e ainda faz troça na seara alheia, hora ou outra descobre que a recepção virou desforra. Camilo não queria visita. Traçou vingança. Quando Rivaldo chegou, continuou a dedilhar o teclado do piano, como se nada... O litro de uísque estava ali, aparente e insinuantemente despojado no balcão do bar da copa. Rivaldo logo se serviu, e abasteceu Alzira, sem escusas ou licenças. Com os gelos tilitando nos copos, ofereceu ao anfitrião. Camilo sorriu enigmático: “não, não bebo isso!”.
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