
Como uma horda de vampiros, os presentes àquele velório queriam sugar a emoção da pobre até a última gota. Levar consigo um naco, parco que fosse, da tragédia alheia.
Com seu conhecido hábito de dizer as melhores coisas nos piores momentos (ou vice-versa), Katyna colocou suas mãos sobre as mãos cruzadas do morto e confessou, baixinho, embora todos a tivessem ouvido: “Agora, sim, Clodoaldo, terei confiança na fidelidade desse corpo!”.
Vigisanta Alaor. Como sempre nos surpreendendo com os finais...
ResponderExcluirParabéns, admiro muito seus textos e como v os escreve.
Abraço.
Ps. No meu blog, no post do Logorama, clica lá que você vê o filme.
Abraço.