
sábado, 31 de julho de 2010
Sem peixes

sexta-feira, 30 de julho de 2010
Do pico
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Sentia delirium

quarta-feira, 28 de julho de 2010
Teatralidade e entranhas

terça-feira, 27 de julho de 2010
Edifícios decrépitos

segunda-feira, 26 de julho de 2010
Tomados pela

domingo, 25 de julho de 2010
Ao passar da sexta

sábado, 24 de julho de 2010
Estou no berço

sexta-feira, 23 de julho de 2010
Sobre a sopa

quinta-feira, 22 de julho de 2010
O privilégio de ver

quarta-feira, 21 de julho de 2010
A bolinha

terça-feira, 20 de julho de 2010
Irritadiço com

segunda-feira, 19 de julho de 2010
Depois vieram

domingo, 18 de julho de 2010
Soldado tremeu

sábado, 17 de julho de 2010
Distanciada e vaga
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Bem reputado

quinta-feira, 15 de julho de 2010
Foi da natureza

quarta-feira, 14 de julho de 2010
A que papel

A que papel horrível se presta, em casto senso de sonso, o palerma do Adolfo. Nem notou que denunciava Estela, quando Ludolfo perguntou-lhe o paradeiro da mulher, guloso de desforra e sangue.
- Ela foi... ela foi... ela foi... ah, ao mercado! É, no mercado! Tergiversou Adolfo, com a inutilidade solerte dos caguetas contumazes e a fala dos palhaços em espetáculos ruins. Depois viu Ludolfo sair, com um embrulho mole e a alma em punho, para só voltar horas depois, abanando ao vento a toalha branca, que estampava em sangue traços da face de Estela, como um santo sudário impressionista. Adolfo dava corda no relógio da parede, mas parou atônito para olhar aquilo. Manhoso, mais ou menos, olhou o queixo, a boca, o nariz, orelhas e linhas verticais curvadas, que modelavam cabelos estampados na figura. Dissimulando o fascínio, perguntou solene a um Ludolfo transtornado: "Vai mandar emoldurar? Fica bonito, com guarnição cor-de-rosa. Estela gosta dessa cor e dá um ton sur ton que só com o tempo deixa de combinar...".
terça-feira, 13 de julho de 2010
Adormeceu de exaustão

segunda-feira, 12 de julho de 2010
Trotava lânguidas

Tratando-lhe da ausência do sentido às coisas, Haidê revigorou-lhe os pulmões e a fé. Do contrato é que ele não sabia. A fantasia quanto ao despojamento da moça, que chegava com as manhãs, pão fresquinho e café para alma, o fez supor que enfim alguém se afeiçoara a ele. Essa criatura doce, apresentada pela filha mais velha como amiga, o conhecera descomposto e mesmo assim o incorporou à sua vida. A inverossimilhança só tocou à porta quando quem bateu antes de entrar, naquela manhã de julho, foi a filha, não Haidê. “Ela queria aumento, papai”, disse-lhe seca a gênita desapegada. No começo daquela noite Tácito; era esse seu nome; morreu sozinho com uma tosse extemporânea.
domingo, 11 de julho de 2010
Reduzido a garrafas

sábado, 10 de julho de 2010
Banalidade

sexta-feira, 9 de julho de 2010
Ria daquele jeito

quinta-feira, 8 de julho de 2010
A amabilidade acendeu

(Monte Verde, 8 de julho de 2010)
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Descia a ladeira

(Paraty, 7 de julho de 2010)
terça-feira, 6 de julho de 2010
- Porco!

(Paraty, 6 de julho de 2010)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Petrificada pelo aceno

(Paraty, 5 de julho de 2010)
domingo, 4 de julho de 2010
O odor da mandicoa

(Ubatuba, 4 de julho de 2010)
sábado, 3 de julho de 2010
Emerge em espirais

(Ubatuba, 3 de julho de 2010)
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Assistia às elipses

Com a serenidade cúmplice de Heron, o vira-lata amarelo, Perilo movimentava os braços tímidos e perversos sobre as orelhas do bicho, que sentia carinho onde havia displicência. Tormento sentia só na madrugada do domingo, dia em que voltava à vida, sempre reclamando a todos que sofria de insônia.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Não estou sendo

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